O Fogão Solar muda a vida do agricultor


O ex-agricultor Francisco Martins de Oliveira, 25 anos, conhecido por Bibi, não poderia estar mais satisfeito. Ele é o responsável pela oficina comunitária de fogão solar, em Uiraúna, no sertão da Paraíba e está com tantas encomendas que há fila de espera.

A engenhoca chama a atenção entre as casas de barro espalhadas pela caatinga. Uma espécie de parabólica, como as que captam sinais de tv, revestida com lâminas espelhadas que refletem a luz do sol são como um tesouro para os sertanejos e tem muita utilidade. É o fogão solar, feito com tecnologia alemã, que trouxe economia para as famílias rurais e está ajudando a preservar o pouco que sobrou das matas do sertão.

No começo, o fogão foi recebido com desconfiança. Dona Maria da Conceição, de 78 anos, fiel ao fogão a lenha achou aquela invenção estranha demais. "Eu pensei que nunca ia cozinhar num fogão desses", imaginava. Mas hoje, cozinha feijão e assa bolo. A vantagem é que não precisa de gás de cozinha, nem de queimar a caatinga. É só virar o fogão em direção ao sol, para que a panela colocada no centro da parabólica, possa direcionar o calor para o alimento.

Em dois minutos é possível fritar um ovo. Em 40 minutos uma panela de feijão é cozinhada. Quanto maior a intensidade do sol, menor tempo é gasto para preparar a comida.

A tecnologia foi trazida da Alemanha pelo padre Cleides Claudino que procurava uma alternativa para desenvolver a economia da comunidade. Além de beneficiar os moradores com o fogão, ele conseguiu doações para construir uma oficina comunitária de fogão solar. Aos poucos, as vantagens do fogão que poupa a natureza e não consegue gás de cozinha foram propagadas e as encomendas não pararam mais.

Francisco Martins, o encarregado da oficina e mais dois auxiliares foram treinados por técnicos alemães que passar uma temporada no sertão da Paraíba até montar a pequena fábrica. Eles conseguem produzir 30 unidades por mês, que estão sendo vendidas por 250 reais. As encomendas vêm de áreas rurais de todo o país.

Para os funcionários, a fábrica trouxe uma mudança de vida. Os tempos difíceis à espera de chuva para plantar ficaram no passado. O pesadelo de deixar a terra em busca de trabalho também deixou de ameaçar os ex-agricultores. “Se não fosse esta fábrica eu não estaria aqui, porque a nossa agricultura é só de subsistência. Eu estaria em outro lugar por aí procurando emprego”, reconhece Francisco.

Fonte: http://www.nordesterural.com.br

Smartphone com TV interativa grava até 10 horas de programação



A TV interativa pode estar longe dos aparelhos domésticos, mas já são realidade nos aparelhos celulares. A fabricante LG anunciou nesta terça-feira (1º) o GM600, que permite aos usuários acessar canais da TV aberta digital (por meio do padrão 1 SEG) e interagir com os programas por meio de aplicativos. Eles poderão trocar dados, fazer sugestões, participar de enquetes e ter acesso a outros conteúdos diretamente no aparelho.

O celular permite gravar, inclusive com agendamento, até 10 horas da programação da TV, além de apresentar tela de três polegadas sensível ao toque, câmera de 3.2 megapixels, interface 3D interativa, widgets on-line, tecnologia de som Dolby Mobile. Ele ainda toda vídeos em DivX, e tem memória expansiva para até 16 GB. O modelo, que custa R$ 700, no entanto, não possui conexão à rede 3G.

Reportagem completa: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/06/smartphone-com-tv-interativa-grava-ate-10-horas-de-programacao.html

Paraíba terá corredores ecológicos

As unidades de preservação da Mata Atlântica na Paraíba deverão ser unidas, entre si e com outros estados do Nordeste, por corredores ecológicos. O primeiros corredor será criado para unir as matas de Jacarapé e do Aratu, ambas em João Pessoa.

Está é uma solução que encontramos para as matas que já estão praticamente destruídas. O objetivo é unir os requisitos de Mata Atlântica, para os animais poderem andar nesses corredores e aumentar as populações da fauna e melhorar os ecossistemas.

Vamos buscar soluções e alternativas através da ciência e tecnologia e no desenvolvimento de relações sócio-culturais para promover a mudança no comportamento e conscientização das pessoas para a preservação ambiental.

Fonte: Correio da Paraíba